sábado, 17 de julho de 2021

 Atualização do homem brasileiro: uma dor que dói sem ser sentida


Há uma crescente precariedade do homem brasileiro, do homem como indivíduo (mulher e homem), o cidadão que é, se é que podemos falar de pátria! Existe uma pauperização da cognição e do comportamento do brasileiro de forma rápida e expansiva, assustadora que transforma o brasileiro em um novo tipo de gente: patologicamente, destituído de lógica. Estamos diante de um novo processo ontológico do indivíduo brasileiro.

As consequências que geraram uma desordem de uma nova ordem na mentalidade do brasileiro vem de há séculos. Alteração cognitiva que se enraíza e solidifica no fundamentalismo que tomou conta do país e faz do brasileiro uma nação doente e fora da realidade. Como podemos localizar essa guerra destrutiva que corrói a ética, o conhecimento, a cognição e a inteligência do brasileiro, se não, na desarmonia ou supressão do símbolo. O povo brasileiro com o fundamentalismo (leitura mal elaborada ou crença na Bíblia ao pé da letra) perdeu o bom senso e contrai, igênua e involuntariamente, seu próprio inferno, ou seja, no dizer de Santo Agostinho, uma sensação eterna de desconforto, marcado pela pobreza, pela falta de acesso às prerrogativas da vida como emprego, salário, saúde, moradia, educação, em fim, cidadania. Tudo isso, por falta do símbolo, foi transferido pela ilusão das chamadas igreja dominantes (evangélicas que são fundamentalistas),  Gerrtz (2012), Gadamer (2006), Jung (2012a, passim, 2012b, passim) Jung em toda sua obra (passim, passim, passim...).

A iconoclastia, a destituição do símbolo, a ruptura da liturgia, a quebra do ritual e do simbólico, todavia, desmantelou a mente do brasileiro. Esse desmantelamento se deu com a popular era do "avivamento", nesse ponto, essência do fundamentalismo, responsável pela ameaça à democracia que, neste mesmo sentido, impõe a ordem nova da fantasia, da ideologia, do vazio espiritual, da pobreza econômica resultando, assim, no desalento social que vivencia atualmente o Brasil.

O símbolo atualiza o homem. Estamos diante de uma pauperização do símbolo e daí, então, Gadamer dizer que o desmantelo do homem é a falta do símbolo. Se não há símbolo, não há atualização humana; desse modo, o indivíduo fica encurralado em suas próprias fantasias, criando um buraco em sua energia psíquica e, portanto, a doença mental se instala de diversas formas e modelos.

Tudo começou com a iconoclastia, com a reforma protestante e desagua na era do avivamento 1906. Aqui é o ponto de chegada para uma nova ontologia da sociedade brasileira: a razão que desmancha a própria razão. De acordo com Jung foi o protestantismo e, portanto, o fundamentalismo, que gerou esse desalento pessoal, espiritual e econômico, pondo o homem prisioneiro de si mesmo: um vazio bocejante, diz Jung (2012a, passim).

A sociedade brasileira não está em crise; sim está num estado de fatalidade, de término de uma era, de desalento, de colapso da vida.



sexta-feira, 16 de julho de 2021

 Ser e Tempo na obra de Santo Agostinho


    Sem Agostinho de Hipona (353-430 d.C) - o Santo Agostinho - não existe Teologia enquanto disciplina e enquanto conhecimento. Este filósofo e Teólogo - ocupou-se da psique humana, o primeiro psicólogo (seria seguramente) - não é à toa que sua mãe Santa Mônica é a padroeira dos psicólogos, ou seja, o dia do psicólogo é no mesmo dia da comemoração do aniversário de Santa Mônica, 27 de agosto.

    Santo Agostinho traz à luz do conhecimento metafísico a realidade do tempo para discutir os conteúdos da vida ou da alma, portanto, da psique humana. Ele formatou um aparato teológico - psicológico, seguramente - que Freud a sua maneira elaborou o aparelho psíquico e Jung a teoria dos arquétipos.

    Agostinho de Hipona elaborou sua concepção de sentimentos primários da alma para definir o conceito de tempo. Tempo é um movimento que ocorre na psique. O tempo é humano, uma unidade da consciência e ocorre nela. Eternidade é psíquica e ocorre quer dentro, quer e fora da consciência. O tempo é humano, a eternidade é psíquica.

    Pois bem, memória é uma categoria ou operação do espírito, da consciência, a este sentimento ou operação da consciência Santo Agostinho atribui a unidade do tempo Passado. Ocorre dentro da consciência.

    Sensação é um sentimento inconsciente ou um processo primário inconsciente da psique e, portanto, a esta operação do espírito Agostinho de Hipona determinou o tempo Presente.

    Expectativa ou Esperança é a operação da consciência ou do espírito à qual Agostinho relaciona o conceito de tempo Futuro.

    Assim, se reporta o filósofo: que o passado, ou seja, a memória não existe, cai no esquecimento, então não existe tempo passado; o futuro também não existe porque é uma espera que angustia ou enche a consciência de ansiedade (em excesso, uma patologia que perturba), o futuro não é certo que chegou e quando chega já não é futuro, nem é presente porque a sensação já passou e se tornou memória, isto é, passado que não existe. Desse modo, o presente - sensação - também não existe porque a todo instante é memória, passado.

  De maneira que a eternidade cobre o tempo e é uma operação fora da consciência de tempo. É uma unidade atemporal, fora da realidade, ou melhor, passado, presente e futuro se dissolvem na eternidade. Não há memória, não existe espera; só há a sensação eterna. A psique então, na obra de Agostinho, vai além do que é temporal, vai aquém da realidade, é além do humano, pois o humano só ocorre na unidade de tempo. A psique ocorre tanto na unidade de tempo, quanto na eternidade.

     A consciência - num processo de individuação - deve preparar a própria psique para atingir a sensação de eternidade. Ai se justifica a ideia de céu e inferno na obra de Agostinho porque devemos promover a vida e o respeito pelo semelhante e pela vida, pelas diferenças e diversidades, pelas tantas manifestações de gostos e personalidade humana, pois, o inferno seria uma sensação eterna de desconforto e céu uma sensação eterna de felicidade, cuja categoria aspira todas as vidas. 

    Aqui, segunda a trajetória filosófica de santo Agostinho em sua obra completa, se justifica porque o mal não possui existência própria e é unidade temporal de, no presente consciente, sensação de bem-estar individual para o sujeito, (ilusão) mas que na eternidade o mal que aqui faço pode me representar na sensação do eterno desconforto, o inferno de Schopenhauer.

    Por isso o cristianismo ensinou que devemos fazer o bem sem olhar a quem para que a consciência prepare a psique no processo de individuação para atingir seu estado original de felicidade.

     Hoje o Cristianismos destruído pelo fundamentalismo - diz Jung que - o cristianismo entrou em colapso com o fundamentalismo e,  - o que existe já é um inferno porque é a sensação da esperança e da memória, ou seja, - um desalento e uma fatalidade - (repete Jung) política, econômica e social a todo tempo a incerteza . Só existe no fundamentalismo a certeza do incerto. 




 Meu Bem, meu Mal


Estamos a  quase dezessete séculos de distâncias de Agostinho de Hipona, (Santo Agostinho -354 d.C) este ex-maniqueista e, o principal teólogo do Cristianismo, cuja atribuição e importância, o fundamentalismo - pai da banalidade - ignora. Estamos, portanto, falando da teoria do bem e do mal. 

Partamos, assim, para nossa reflexão: meu bem, meu mal, tema que, Agostinho teorizou na ética do cristianismo. As investigações e explicações das realidades se dão por duas formas de conhecimento, apenas, empírico ou científico e metafísico ou filosófico. É de ambos os princípio que surge meu questionamento aqui nesta rápida exposição do pensamento.

Se sou mal, como poderei fazer o bem? Pois o mal produz o bem? Se sou bom, posso produzir o mal? Mais uma vez estamos diante da teoria da ratio bonis, ou seja, ao pé da letra, a natureza do bem. O mal é, ausência do bem e este é produção da razão. Então, para Santo Agostinho o mal não possui natureza, essência ou razão; o mal não possui existência própria, é um acidente; não tem natureza e nem explicação ou conceito metafísico. Ele é ausência do Bem por excelência.

É neste contexto que se fundamenta uma das fontes de Jung na construção de sua psicologia analítica: teoria dos arquétipos, isto é, o arquétipo da sombra e do self. ou melhor, a ausência do self é presença da sombra. Onde a consciência é atrofiada ou inflamada, existe ausência de sua função (processo finalista) e, aí, haverá ausência do self e presença da sombra. Esta relação self e sombra Jung denomina de processo de individuação.


Se sou bom ou se sou mal, não importa. O que se evidencia é que sou de qualquer forma consciência, (pois estou vivo e sou uma persona) mas posso ser consciência frágil e débil ou obscura,  inflamada ou  atrofiada, então eu enquanto consciência não sou nem bom e  nem mal, faço o mal ou faço o bem. Sou capaz de produzir tanto o mal, quanto o bem. O mal é a ausência da razão divina; logo, a ausência da consciência saudável; pois o mal é uma produção autônoma da consciência nesse processo de individuação que leva a psique à totalidade do si mesmo, ao self. Cada vez que a sombra acessar o complexo do ego da consciência, pelo seu efeito colateral, poderá a consciência na forma de persona, atrofiar, inflamar ou absorver a informação, este processo é denominado de individuação. Esta seria a teoria do bem e do mal.

Essa relação entre bem e mal nos vem pela palavra. O que ouço como me soa...? Dependendo como me soa... me significa... eu (complexo do ego) emito ou outra palavra ou outra atitude inconsciente ou consciente; me desconstruo ou me reconstruo. Essa seria a relação entre sombra e persona.







quinta-feira, 15 de julho de 2021

 Saúde mental: uma leitura a  partir da Bíblia ou Sagrada Escritura


Falar de saúde mental utilizando a Bíblia o que pode isso parecer? Não pode parecer algo infundado, mas certa e superficialmente conotam-se um certo equívoco de misturar ordem de pensamento e creditar críticas que não respondem coerentemente ao conteúdo.

É real, e portanto, verdadeiro, a premissa de que a Bíblia é um texto oracular, ou seja, revelação divina e, nesse caminho, um livro que não é simples de compreender e associá-lo à saúde mental.

Jung em seu método psicológico pontua a "finalidade" como questão nucleadora de sua psicologia analítica ou complexa. Pois bem, é a finalidade com a qual investimos em algo que nos fornece o aparato da orientação desse mesmo algo, fazendo-o de vir a ser em ser.

Dado isso, a nossa memória expositiva, entendemos como o próprio Jung diz ser seu método psicológico, finalista. É a partir da finalidade das coisas que entendemos a razão de ser. A Bíblia é um livro ou uma reunião de textos ditos sagrados porque traduz uma natureza literária de gênero oracular.

Este gênero contém implicativos obscuros e mesmo a complexidade da composição arcaica da Bíblia e de suas fontes diversas repõem elementos que confundem  a clareza e a facilidade da compreensão. Ou seja, a leitura de qualquer livro pode representar um perigo e, muito mais a Bíblia que, dependendo da finalidade pode representar um perigo à humanidade ou uma promoção da vida. Não é a Bíblia em si que representa morte ou vida, mas o jeito de aplicá-la, isto é, sua finalidade.

A Bíblia - na perspectiva do fundamentalismo - tem representado uma ameaça à democracia, à sociedade e à vida. Repito que não é propriamente a Bíblia, mas a finalidade a ela aplicada que tem construído a destruição da saúde mental.

Assim, para encurtar a prolixidade de meu texto, pergunto:

1. Qual a finalidade da Bíblia?

2. Qual a finalidade da Vida?

 Responderei com o Filósofo (Aristóteles) - quando se refere a filósofo em maiúscula é a Aristóteles que estamos nos referindo, talvez o leitor menos avisado não o saiba e por isso explico o "F" maiúsculo para indicar o estagirita. Responderei com a própria Bíblia, com Jesus e com Jung.

A finalidade da Bíblia é o profetismo e da vida é a tendência à felicidade. Toda vida tende a ser feliz; a Bíblia tem a finalidade em transmitir o profetismo. O desvio da finalidade essencial é que causa o patológico da história e da personalidade.

Digo, então, que o desvio da finalidade da Bíblia é responsável pela ameaça à democracia e, fundamentalmente, perigo à própria vida.

É, portanto, desse último ponto que a hermenêutica fundamentalista da Bíblia tem invadido e dominado a consciência nacional e feito, dessa nação, um povo alienado carente, portanto, de saúde mental. Esse efeito colateral da hermenêutica fundamentalista causa o fenômeno religioso que Jung (2012, p. 19) expõe de forma literal: "o efeito se apodera e domina o sujeito humano, mais uma vítima do que seu criador. Qualquer que seja a sua causa, o numinoso constitui uma condição do sujeito,  e é independente de sua vontade." Constatamos desse modo, o rebaixamento da consciência onde o povo se torna vítima do efeito religioso e, toda vítima é imolação ao numinoso.

Natural, teológica e psicologicamente falando, o efeito religioso é uma demanda da psique e assim, pode ser maléfico ou benévolo; de modo que "Deus" nem sempre pode ser sinônimo de bondade e amor; pode ser também o mesmo que morte, destruição e desumanidade. O que posto está por Jesus é que esse Deus dito por ele é a expressão do Amor; na hermenêutica fundamentalista da Bíblia esse Deus de Jesus ou o Bíblico passa a ser o Deus do ódio, da desigualdade e da destruição numa realidade hipostasiada de doçura e esperança; esperança onde reside o fenômeno da vítima, a nação brasileira ser imolada a Baal quando se torna fundamentalista, alienada sem função crítica e sem compreensão da realidade; nação inebriada pelo efeito colateral da hemenêutica fundamentalista (popularmente "evangélicos). o efeito numinoso, em outras palavras, o fundamentalismo religioso.

Quando o efeito do numinoso é maléfico, a psique produz algo patológico carente de cura - alienação. Quando o efeito é benévolo, a psique tem produzido algo consciente e promotor da vida, o efeito numino é o espelho, nesse exemplo, da expressão de amorização, bondade e ternura da energia moral.

Concluindo: quando tratamos desse fenômeno religioso enquanto maléfico é doentio, impulsional e uma excrescência da consciência; quando abstraímos dele ética, há uma energia moral fluindo para a promoção da vida entre todos: vida em plenitude, Jo 10,10.

terça-feira, 13 de julho de 2021

 JUNG


Quem é Jung? Teórico de quem tanto, ultimamente, se ousam buscar nas academias brasileiras e que alguns dizem que este  pensador empírico está superado no Brasil. É de fato um ponto relevante  considerar  que, contraditoriamente, Jung é pouco conhecido e muito explorado. As dificuldades sobre Jung são muitas, mas basicamente, elenco duas para - interligadas entre si por uma premissa  consequente -  quem se dedica ao interesse da pesquisa sobre Psicologia Analítica: 1) ignorar suas fontes; 2) partir de comentaristas ou de uma leitura unilateral de sua obra, ou seja, estudar Jung a partir dele mesmo sem ir ao encontro das suas fontes primárias.

Primeiro devemos observar que o método de individuação estaria elaborado desde então nos tempos mais remotos em suas fontes teóricas de onde o autor da psicologia analítica havia partido. A linguagem que compõe sua obra completa é densa e de um vocabulário metafísico empirista e teológico. Vale considerar que foi a própria dificuldade metafísica de que Freud não compreendia que contribuiu para o rompimento entre este e o próprio Jung. Assim se reporta o teórico em "Face to Face".

Qual o caráter de compreender Jung quando ignoro a Bíblia? A literatura do Cristianismo? A teoria das fontes? Quando marginalizo a língua que, já em desuso e por isso mesmo - é a orientadora do vocabulário e da etimologia dos conceitos de Jung e das demais ciências. Essas considerações são chaves para entrar na teoria de Jung.


quarta-feira, 29 de agosto de 2018


Gn 3,15: uma leitura junguiana


Nesta perícope bíblica, quatro versos do poema mitológico bíblico, configuram-se os cinco arquétipos junguianos formadores da essência do cristianismo: Self (Jesus, a linhagem); Mulher (Maria, a persona); Serpente (Sombra); Animus (o filho), Anima (serpente).

Desse modo, fazendo-se uma exegese do fragmento mítico descobriremos o sentido objetivo do texto para o cristianismo, ou seja, ele é sua essência (homo + ousia), texto de igual essência, isto é, texto-fundante da religião ocidental, o cristianismo.

Uma leitura fundamentalista sobre este fragmento textual cria uma falsa interpretação. Gerando o que se conhece na crítica textual como hipostasia, ou melhor, um sentido novo deformado para reafirmar uma falsa realidade do sentido original. De modo que todo equivoco lhe advém de uma leitura equivocada sobre a tradução de São Jerônimo. Argumento infundado e hipostático. Pois o uso do pronome no feminino (pisará "ela" ou "ele" ou ipsa em vez de ipsum) não se refere propriamente à Mulher, Maria, mas ao feminino de Linhagem, Jesus que pisa à cabeça da serpente. Ipsa (linhagem) conteret (pisará). Este é o argumento de acusação e calúnia que uma hermenêutica fundamentalista estabelece sobre o fragmento de Gênesis em relevo.

Jerônimo convenceu Santo Agostinho de que, na elaboração da Vulgata, a tradução melhor seria se fosse direto da fonte (o hebraico) o que o fez. Assim, não há motivo para hipostasiar. E o que se hipostasia já é uma incoerência de um resultado preconceituosos e de má fé.

O Gn 3,15 foi produzido historicamente no Reino de Salomão por volta do ano 930 a.C. Aí, então, está posta a fundação antecipada do cristianismo. Este texto é discurso divino (divindade javista) e sua temática é a salvação do povo cristão, suas ferramentas psicológicas arquetípicas do processo de individuação junguiano e do proposto e confirmado nos sinóticos.

O texto Gn 3,15 é um poema épico que conta a saga do povo cristão. O gênero literário é o mito da fundação do cristianismo que traz como tema a "a redenção cristã" ou apresenta o cristianismo como religião redentora.

Este discurso javista proposto ou elaborado por Deus, como seu autor principal, tem um desenvolvimento convencional na ordem textual: possui uma introdução, o pecado; um desenvolvimento, o castigo, a saga e a conclusão, a redenção ou salvação do povo cristão.

Neste aspecto residem os arquétipos junguianos ou ferramentas para a redenção ou comunhão entre consciência/inconsciente simbolizados na Mulher/Serpente: perdão/pecado, entre a culpa e a graça.

Portanto, Gn 3,15 significa o protoevangelho, ou seja, a primeira literatura do cristianismo. 








quinta-feira, 25 de maio de 2017


Brasil: um lamento de misericórdia e um grito de beatitude divina



O povo brasileiro é o povo mais ignorante do mundo; fato que marca sua história de nação sem identidade e coletivismo. Esse marco ou característica em nossa gente é o que também colabora para ser o único país do mundo que favorece ao desenfreado crescimento do fanatismo religioso. Um país rico e um povo pobre. Os demais povos admiram um brasileiro porque o brasileiro é filho do país mais rico, mas oponentemente, o povo mais analfabeto. Por isso é possível que o povo se engane e fique achando que o "triplex" é todo o problema do Brasil e Lula o maior corrupto da história. Enquanto o povo se volta a esse fato, os ratos do parlamento continuam roubando, os porcos do parlamento continuam lameando-se na riqueza do povo brasileiro, as cobras do parlamento continuam picando o povo brasileiro, os homens do parlamento continuam desacreditando na misericórdia e na infinitude de Deus e usam-no de Jesus para legitimar a miséria espiritual e material da nação brasileira.
Nossas manifestações e greves são de interesses isolados e movimentos de oligarquias sem consciência social e política. O povo pede e reivindica sem noção de fato, sem conceito teórico e real da ética; reivindica como manifestação de circo e não com senso crítico e coletivo.
Os homens públicos não temem a Deus e desfazem do mandamento do cristianismo. Eles foram feitos homens públicos para a República e a democracia, governo do povo. Mas estão ruindo o sistema de justiça e honestidade do povo brasileiro.
Nossa Senhora como a mãe do cristianismo toque o coração do homem público para que este tenha noção de lealdade ao povo brasileiro. Mas será que este povo tem dignidade para ter um governante honesto e um parlamento fiel? Pois a fidelidade é essência de Deus - característica desprovida do parlamento e do povo. Povo de Deus, povo brasileiro tenhamos apreço pelo saber. Enquanto não houver leitura não haverá justiça porque o povo continuará produzindo suas corrupções e sua autofagia inconsciente.