A crise do século: a imoralidade ética
Sabemos por experiência histórica
e por visão ocular que a religião sustentou os grandes impérios e estes se
serviram da religião para ostentar o usurpador e manter o status do poder
dominante e explorador, assegurando ao violador da vida, o dominador, a riqueza
e o poder. Sem a religião isso é impossível.
Esse tipo de religião foi
contestado e revertido o seu sentido por Jesus que disse ser essa religião o
oposto da graça do verdadeiro Deus. Então surgiu o cristianismo enquanto
religião única redentora do universo humano. Porém, ao longo de sua trajetória
foi mal desenvolvido, mal compreendido em sua essência e, hoje, como nunca,
torna-se a verdadeira porta aberta para o inferno. Pois o cristianismo, até
pela própria Igreja católica está deformado. E, em vez de ser causa de salvação
é motivo de condenação.
A humanidade sempre se orientou
por uma religião. Sempre teve seus deuses que o orientaram. Mas a única
proposta de amor, foi a de Jesus, atualmente, destruída pela teologia da
prosperidade onde a vida perde o sentido e ganha o atributo da mais valia, um
mero ativo econômico.
Jung – que não foi discípulo de
Freud como afirmam milhares de estudiosos que bem ou mal compreende Gustav-Jung –
deu-nos o legado psicológico de que o ser humano tem como essência, ou seja,
psique, uma referência divina – imago dei. Cuja tendência e comportamento do
psiquismo humano a partir dessa imago dei vai se formatando e se
existencializando pelos seus arquétipos.
Por isso que o ser humano cria
seus deuses, falsos ou verdadeiros porque tem em si um pedaço de sagrado uma
tendência à divindade. Mas o livre arbítrio o faz torna-se uma criatura insana
e diabólica diante da vida a ponto de usar a religião e a própria imagem de
deus de que é parte em si para destruí o outro e sobre esse outro crescer e
prosperar.
Jesus demonstrou e descreveu que
toda essa formatação de divindade e religião que defende o poder e a
desigualdade é um conceito deturpado de Deus e da própria religião. Exatamente
isso que se torna o cristianismo atual.
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