sábado, 24 de setembro de 2016

A crise do século: a imoralidade ética

Sabemos por experiência histórica e por visão ocular que a religião sustentou os grandes impérios e estes se serviram da religião para ostentar o usurpador e manter o status do poder dominante e explorador, assegurando ao violador da vida, o dominador, a riqueza e o poder. Sem a religião isso é impossível.

Esse tipo de religião foi contestado e revertido o seu sentido por Jesus que disse ser essa religião o oposto da graça do verdadeiro Deus. Então surgiu o cristianismo enquanto religião única redentora do universo humano. Porém, ao longo de sua trajetória foi mal desenvolvido, mal compreendido em sua essência e, hoje, como nunca, torna-se a verdadeira porta aberta para o inferno. Pois o cristianismo, até pela própria Igreja católica está deformado. E, em vez de ser causa de salvação é motivo de condenação.

A humanidade sempre se orientou por uma religião. Sempre teve seus deuses que o orientaram. Mas a única proposta de amor, foi a de Jesus, atualmente, destruída pela teologia da prosperidade onde a vida perde o sentido e ganha o atributo da mais valia, um mero ativo econômico.

Jung – que não foi discípulo de Freud como afirmam milhares de estudiosos que bem ou mal compreende Gustav-Jung – deu-nos o legado psicológico de que o ser humano tem como essência, ou seja, psique, uma referência divina – imago dei. Cuja tendência e comportamento do psiquismo humano a partir dessa imago dei vai se formatando e se existencializando pelos seus arquétipos.

Por isso que o ser humano cria seus deuses, falsos ou verdadeiros porque tem em si um pedaço de sagrado uma tendência à divindade. Mas o livre arbítrio o faz torna-se uma criatura insana e diabólica diante da vida a ponto de usar a religião e a própria imagem de deus de que é parte em si para destruí o outro e sobre esse outro crescer e prosperar.

Jesus demonstrou e descreveu que toda essa formatação de divindade e religião que defende o poder e a desigualdade é um conceito deturpado de Deus e da própria religião. Exatamente isso que se torna o cristianismo atual.


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