quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Brasil, o paraíso bíblico: nossa ferida que dói sem ser sentida

O que teorizo pode assustar a uns e ser ridicularizado por outros, mas que o congresso nacional, seja a parte podre da laranja, isso sim, é fato! O comportamento do congresso nacional e de quem o apoia enoja o Brasil para o resto do mundo.
O Brasil é um Éden. Um paraíso e por analogia ao texto bíblico – o mito da criação – é o jardim edênico: um paraíso onde a serpente estar fazendo suas marcas profundas de pecado e de mancha original sobre o povo brasileiro.
Aqui toda a terra é uma fonte de riqueza natural para o mundo todo. Terra de leite e mel, mas de gente sem consciência e de um parlamento serpente que destrói e pica a nação inteira.
Numa argumentação ciceroniana, por delicadeza, o parlamento pode ser comparado à serpente do paraíso bíblico. Nosso maior mal é o parlamento. Nele está a essência do caráter afetado da psique brasileira, tratando-se de sociedade – no dizer de Freud, do caráter reativo, natureza – em regra – do congresso nacional, pois esse é a cria da sociedade, cujo corpo é a projeção do inconsciente social e, portanto, não lhes pertence, indesejado, em outros termos, psicopata. O golpe e a postura dos congressistas e do próprio senado, involuntariamente, denuncia a psicose dos mesmos membros do parlamento.
Esse pessoal, como muitos demais arraigados em seus discursos inflamados, perderam a noção do que diz o Salmo 12: “Deus não existe, tudo é corrupção e conduta abominável”. Sem noção de sacralidade distorcem, como distorcida é a sua psique, a Bíblia e distribuem a injustiça e a desigualdade coletiva. Acumulam dinheiro e riqueza tirada às custas do brasileiro que, certamente, possui uma única finalidade: passaporte para o inferno!
O conceito mais genuíno de inferno, o extraio de Arthur Schopenhauer (1985), que é o estado de satisfação de todos os desejos e vontades; o tédio então se instala porque você – a criatura - não tem mais o que desejar. Neste aspecto metafísico em “o mundo como vontade e representação”, Schopenhauer descreve o inferno como a saciedade de todos os desejos e, portanto, se justifica o comportamento do parlamento brasileiro e dos representantes dos poderes quando assumem comportamento descomprometido com o social e coletivo. A teologia da prosperidade é bem a cara do inferno Schopenhaureano.
Quando o parlamento fraudar toda a riqueza do Brasil e nada mais houver, atingirão o estado de satisfação de suas vontades e de todos os seus desejos, esse é o inferno, ou seja, em Schopenhauer, a morte eterna. Jesus também se referiu nessa mesma ótica descrevendo o inferno de Schopenhauer ou, Arthur, o mais lógico, buscou a fonte em Jesus.
Na verdade, a filosofia Schopenhauereana contribui para a reflexão que alimenta a tese que defendo: os parlamentares que golpearam para continuar desfraldando a pátria e a representando, conforme seus instintos pessoais contra o povo brasileiro. Nada mais significa que isso não seja a fraude ou juridicamente o furto praticado – diga-se concretamente da “lava-jato” - realmente, compras de passagens para o inferno.
Esse povo que compõe o governo se tivesse boas intenções promoveria eleições diretas de imediato. Mas, como é posto da forma imposta, o que o parlamento fez foi uma legitimação usurpada da democracia. O governo torna-se um impostor e governo em sentido pleno, ou seja, o parlamento inteiro. Legitimar para legalizar a fraude e o furto contra a sociedade.
Lendo o Salmo 119, a reflexão profética é clara: “felizes os íntegros em seu caminho, os que andam conforme a lei do Senhor... Evita, Senhor que meus olhos vejam o que é inútil”, que isto seja a oração que todos os parlamentares deveriam repetir sempre, todos os dias ao colocarem da cama, seus pés no chão sobre seus tapetes de corrupção. Assim, meditando a toda hora para tomarem consciência do inferno que estão a gerar como o único objetivo de salvar suas vidas. Jesus complementa: "... de que vale ao homem ganhar o mundo e perder sua alma"?






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