Brasil, o paraíso
bíblico: nossa ferida que dói sem ser sentida
O que teorizo pode assustar a uns e
ser ridicularizado por outros, mas que o congresso nacional, seja a parte podre
da laranja, isso sim, é fato! O comportamento do congresso nacional e de quem o
apoia enoja o Brasil para o resto do mundo.
O Brasil é um Éden. Um paraíso e por
analogia ao texto bíblico – o mito da criação – é o jardim edênico: um paraíso
onde a serpente estar fazendo suas marcas profundas de pecado e de mancha
original sobre o povo brasileiro.
Aqui toda a terra é uma fonte de
riqueza natural para o mundo todo. Terra de leite e mel, mas de gente sem
consciência e de um parlamento serpente que destrói e pica a nação inteira.
Numa argumentação ciceroniana, por
delicadeza, o parlamento pode ser comparado à serpente do paraíso bíblico.
Nosso maior mal é o parlamento. Nele está a essência do caráter afetado da
psique brasileira, tratando-se de sociedade – no dizer de Freud, do caráter reativo,
natureza – em regra – do congresso nacional, pois esse é a cria da sociedade,
cujo corpo é a projeção do inconsciente social e, portanto, não lhes pertence,
indesejado, em outros termos, psicopata. O golpe e a postura dos congressistas
e do próprio senado, involuntariamente, denuncia a psicose dos mesmos membros
do parlamento.
Esse pessoal, como muitos demais
arraigados em seus discursos inflamados, perderam a noção do que diz o Salmo
12: “Deus não existe, tudo é corrupção e conduta abominável”. Sem noção de
sacralidade distorcem, como distorcida é a sua psique, a Bíblia e distribuem a
injustiça e a desigualdade coletiva. Acumulam dinheiro e riqueza tirada às
custas do brasileiro que, certamente, possui uma única finalidade: passaporte
para o inferno!
O conceito mais genuíno de inferno, o
extraio de Arthur Schopenhauer (1985), que é o estado de satisfação de todos os
desejos e vontades; o tédio então se instala porque você – a criatura - não
tem mais o que desejar. Neste aspecto metafísico em “o mundo como vontade e
representação”, Schopenhauer descreve o inferno como a saciedade de todos os desejos e,
portanto, se justifica o comportamento do parlamento brasileiro e dos
representantes dos poderes quando assumem comportamento descomprometido com o
social e coletivo. A teologia da prosperidade é bem a cara do inferno
Schopenhaureano.
Quando o parlamento fraudar toda a
riqueza do Brasil e nada mais houver, atingirão o estado de satisfação de suas
vontades e de todos os seus desejos, esse é o inferno, ou seja, em Schopenhauer,
a morte eterna. Jesus também se referiu nessa mesma ótica descrevendo o inferno
de Schopenhauer ou, Arthur, o mais lógico, buscou a fonte em Jesus.
Na verdade, a filosofia Schopenhauereana
contribui para a reflexão que alimenta a tese que defendo: os parlamentares que
golpearam para continuar desfraldando a pátria e a representando, conforme seus
instintos pessoais contra o povo brasileiro. Nada mais significa que isso não
seja a fraude ou juridicamente o furto praticado – diga-se concretamente da
“lava-jato” - realmente, compras de passagens para o inferno.
Esse povo que compõe o governo se
tivesse boas intenções promoveria eleições diretas de imediato. Mas, como é
posto da forma imposta, o que o parlamento fez foi uma legitimação usurpada da
democracia. O governo torna-se um impostor e governo em sentido pleno, ou seja,
o parlamento inteiro. Legitimar para legalizar a fraude e o furto contra a
sociedade.
Lendo o Salmo 119, a reflexão
profética é clara: “felizes os íntegros em seu caminho, os que andam conforme a
lei do Senhor... Evita, Senhor que meus olhos vejam o que é inútil”, que isto
seja a oração que todos os parlamentares deveriam repetir sempre, todos os dias
ao colocarem da cama, seus pés no chão sobre seus tapetes de corrupção. Assim,
meditando a toda hora para tomarem consciência do inferno que estão a gerar
como o único objetivo de salvar suas vidas. Jesus complementa: "... de que vale ao homem ganhar o mundo e perder sua alma"?
Nenhum comentário:
Postar um comentário