O inconsciente denunciou o parlamento brasileiro
Ouvindo uma esquizofrênica ela mo dizia há pouco que
levou uma pancada na cabeça e por isso não conseguia votar no parlamento brasileiro.
Gustav-Jung vivenciou
em suas experiências para a composição de sua Psicologia Analítica momento igual,
quando também ouvia de um de seus pacientes esquizofrênico se referir ao pêndulo do sol ou
pênis do sol, cujo sentido Gustav-Jung percebeu tempos depois.
É sobre isso que quero
escrever, isto é, que sentido revelador, subentendido o inconsciente quis
expressar nas palavras dessa jovem ao descrever de modo peremptório o jocoso
parlamento brasileiro.
É mais para se creditar
do que para se assustar de que todos os brasileiros levamos uma paulada na
cabeça e, por isso, não conseguimos votar em prol de nossa dignidade social.
Uma pancada na cabeça é a voz do arquétipo da sombra, respondendo ao ego da
consciência de que, nós brasileiros, simbolicamente pela palavra da garota de
pancada na cabeça, expresse a força do inconsciente: somos o único país do
mundo em que o parlamento trabalha em função da depredação social e contra o
povo, contra a própria sociedade. Esse parece ser, tomando uma leitura
Gustav-junguiana, o sentido das palavras da jovem-mulher, “pancada na cabeça”
que a impede de votar no desclassificado parlamento brasileiro.
Um parlamento que vota
pela mulher, pela família, pela filha do parlamentar e nunca é capaz de
enxergar que seu voto é pela nação. Evidentemente, a expressão dos votos dos
parlamentares ao formar o golpe, inconscientemente, suas sombras acessaram
conteúdos esquecidos e eles votaram pela família, contra o povo, pela família
porque é roubando que enaltece a família, seu patrimônio e empobrece a
sociedade brasileira.
O inconsciente, segundo
Jung, é quem emite as projeções e, portanto, a sombra de cada homem público que
compõe o indigesto parlamento brasileiro, denunciou a cada qual; embora,
todavia, intelectuais, professores de suas conceituadas universidades,
autoridades, incultos e demais pessoas em maioria, não consegue entender que
seus inconscientes os denunciaram quando eles – o inteiro parlamento – traiu a
nação brasileira.
O povo brasileiro pela
lei da psicologia parece ter levado uma pancada na cabeça: não consegue
distinguir o bem do mal, ou seja, o que é digno e a favor da vida ao que é
contra a vida.
Nada adianta contra a sombra
pessoal, ela deve ser integrada diz Jung, a sombra é pessoal e se liga ao inconsciente. Ela denuncia,
quando acessa os conteúdos inconscientes e projeta suas aptidões, a
personalidade dos parlamentares que se auto denunciaram, - novamente vale a lei da psique - através de suas sombras
pessoais, mais de que um conjunto de neuroses, mas suas psicoses de suas
próprias personalidades.
É esse o sentido da
“paulada na cabeça” que nos tem e os complexos de psicoses que dominam o
parlamento do Brasil.
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