quarta-feira, 13 de julho de 2016

O pensamento psicológico brasileiro

O que temos no Brasil hoje é, fruto de um percurso histórico psico-antropológico longo, porém lento de conscientização ausente de consciência, uma subjetividade de projeção. A postura de raciocínio e modo de pensar do brasileiro se subjugam a duas polaridades não complementares, mas oponentes: uns opinando contra os outros e cada qual defendendo seu próprio nariz, mas ninguém pensando no coletivo. Afinal, em analogia à psicologia junguiana direita e esquerda no Brasil representam um a sombra do outro e, mais patológico ainda, é sentir que a sociedade se posiciona contra a não sei o que, apenas para defender seu pequeno ou grande bolo também e o parlamento, sem nexo e sem ética, todo comprometido com sua própria saúde mental em nível individual e coletivo, se põe, se posiciona e se opõe à sociedade.

Uma perversidade na mentalidade e no comportamento social do brasileiro oriunda de sua crença em um cristianismo que deixou de ser modelo ético. Ninguém escapa. A corrupção domina esquerda e direita. A corrupção atinge todos os poderes. O Congresso é o mais comprometido e todos como diz Luci Dias, "porcos", porcos - digo eu - defendendo porcos? Porcos de esquerda e porcos de direita. Porcos que só defendem a própria lavagem. Porcos não distinguem o prato de sua merda que cai na própria comida. Isso é o que vemos no cenário político do Brasil. A pocilga do planalto que os parlamentares mesmo o tornaram.

Sem termos educação, saúde, salários dignos e mais que isso, o fundamental não temos, consciência. Sem termos consciência coletiva ficamos todos afogados no oceano da subjetividade, da imoralidade e da sub ética brasileira. Somos a vergonha perante as outras nações do mundo inteiro. temos um parlamento doentio, psicopatológico. Somos uma nação por natureza rica, mas explorada e quase ninguém tem noção do sagrado porque se tivessem noção de sagrado, de Deus, não seríamos e não teríamos parlamentares e autoridades constituídas comprometidas com o crime e com a falta de pudor, de amor e de consciência. Se os parlamentares - isso é regra - não escapa um, tivessem noção de ética do cristianismo simbolizada em Gn 3,5, certamente conheceriam a graça e a divindade e não se comportariam como Cunha e todos os que - em vez de representarem, deformam  a sociedade e a moral brasileira e nessa onda vão também aqueles e todos os que usam a Bíblia para dizer o que ela não diz e, assim, deformam o cristianismo para justificar suas doenças mentais através de suas novas crenças patologizadas.

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