segunda-feira, 11 de julho de 2016

O  Ego do Congresso Nacional, o Corpo Fantasmático da Democracia Brasileira no Sujeito Social Objetado Parcial, o Centro periférico da Cidadania e da Pseudo Moral Ética na Relação Parental da Sociedade do Brasil


                                                                                                                      Por João Lira*


Utilizo-me da autoridade da Filosofia que me compete e, enquanto filósofo, vou me ocupar aqui em fazer uma rápida análise metapsicológica do momento histórico atual, o qual se passa no Brasil.
Este país encolhe 30 anos de evolução da consciência e protagonismo social em detrimento da economia de liberdade e autonomia, isso significa uma sintomatização na psique social do Brasil. Caminha para trás, regredir é sinal de doença mental. É um comprometimento sério e, se não tomarmos cuidado, irreversível em âmbito coletivo. Considerando o suporte científico do Tratado Brasil Santa Sé (2010) e exame.com (2010), valho-me deste conteúdo acerca da religiosidade no país para concluir que 38% da população brasileira estar obinubilada – o que é também alarmante quando se trata de pessoas de nível superior fanatizadas por um espírito acrítico em relação ao fundamentalismo evangélico que hipinotiza, manipula e aliena, extraíndo o bom senso e a função psíquica da intuição. As pessoas se tornam em seu quadro cognitivo e emocional em desvantagem frente a pessoas não fundamentalistas, isto é, não evangélicas. Procuro uma razão para isso, uma leitura metapsicológica desse fenômeno atual, pode nos aproximar do quadro de uma compreensão próxima dessa objetividade fenomenal.
Embora nunca tenha havido exercícios plenos da cidadania entre a nação brasileira porque uma população humana sempre serviçal e obrigada ao voto imoral e à tributação vergonhosa, não é livre; uma prática política que fere a economia de liberdade e da vida social brasileira em sua totalidade é, sem dúvida, escravocrata! Uma nação entregue à irresponsabilidade administrativa das autoridades dos poderes constituídos que rechaçam a educação e inibem a consciência crítica não é de um país livre! Agora, porém, o que se passa é um reflexo da mãe sociedade que elaborou uma cria – o parlamento brasileiro – sequestrador da democracia, da liberdade e da autonomia da sociedade brasileira, em tese, sua mãe legítima e biológica. Esta é uma relação parental que tento resumir o complexo de sintomas que se fixa na sociedade brasileira no atual momento histórico e político vivido por nós cidadãos civis e, reféns da insanidade mental do parlamento brasileiro.
O parlamento nacional é um filho da sociedade que herdou características psíquicas de sua mãe biológica, a sociedade brasileira. Cuja mãe sofreu o luto no parto ao parir um parlamento pelo voto direto nas urnas da democracia parcial, após o regime militar frisado, no ano que não terminou, 1968, como fruto de uma gestação indesejada, o regime de escravidão e uma gravidez concebida a estupros do invasor europeu, inconsequente e violento já tomado pelo espírito fragmentado/esquizofrênico da proliferação da religião vigente e nascente, a religiosidade sem sagrado. O que deformou a psique e vai adoecendo o corpo social nesse seu imaginado engodo de significado da teologia da prosperidade, autoafirmação do capitalismo pós-industrial e moderno. Esse filho nascido de uma mãe violentada e nacisista teve caracteres psicóticos, produzindo o parlamento brasileiro, cuja mãe não aceitou plenamente sua liberdade e pariu-o com sintomas de luto. Motivo pelo qual a religiosidade como fanatismo consegue convencer e resolver os conflitos individuais e sociais porque aliena e obinubila o sujeito objetado, o povo. Esse filho, o parlamento brasileiro deseja como deseja o psicótico em seus traços de personalidade, um matricida, matar a própria mãe, a sociedade brasileira humilhada pelo fanatismo do fundamentalismo a caminho do irreversível.  Pois, para o psicótico não existe lei. Ele é a própria lei, tal qual o comportamento do parlamento brasileiro que legisla como se fosse a lei, traços de psicose. Assim como, inconscientemente, a mãe de um psicótico se acha a própria lei, em sua subjetividade de mãe super protetora, protege com exageros excessivos sua cria, possibilitando condições favoráveis ao desenvolvimento da doença mental, a psicose sobre os parlamentares brasileiros. Isso vemos, - qualquer um que não tenha cognição prejudicada, - no Congresso Nacional em estatisticamente, 80%, marcados em sua psique com sintomas profundos de psicose.
A falta de leitura do brasileiro incondicional para a sabedoria que liberta – como diz Cícero (2012) – o torna inconsciente e incapaz de raciocinar criticamente; sem a leitura não se é capaz de pensar, mas apenas de opinar e julgar que são elementos inconscientes, sintomáticos e pertences à realidade irreal, a subjetividade porque quando a subjetividade vai além de manter a integridade individual e desfaz do Outro, essa é a linguagem que expressa toda e qualquer doença, revela o ego doente, caso específico do ego do parlamento brasileiro. Essa falta de leitura é o vácuo que produz a incapacidade da legitimidade do voto direto em atenção à formação do filho psicótico; repito: o parlamento brasileiro. Esse voto obrigatório da sociedade é o parto inaceito, revoltante da sociedade que vota por obrigatoriedade, é o parto de luto, portanto, o parto psicótico, gerando um parlamento doente em seus últimos graus de loucura: cretino, imbecil e idiota, termos já desusados, mas tão presentes e empíricos no Congresso Nacional. Já se demonstrou com clareza quem é a mãe do psicótico e quem é o filho psicótico e a consequência da relação amorosa ou prazerosa entre mãe e filho que, simbólica e similarmente, acontece no Congresso Brasileiro entre a Relação Congresso e Sociedade Civil do Brasil.
Assim exposto, o Parlamento brasileiro emite sinais de psicose em seu comportamento político porque enxerga, no se olhar ao espelho, ou seja, à Constituição e à mentalidade social, um corpo imaginado pela mãe e não por si mesmo; a mãe presente nas minorias: homossexualidade, negritude, religiões afro-brasileiras, mulheres etc, que são expresões do inconsciente, ameaça contra o ego do parlamento, em outras palavras, sufocadoras desse psicótico, o Congresso Nacional.
Desse modo, ao olhar-se no espelho, o parlamento não vê sua própria imagem autônoma, livre e resolvida, mas enxerga uma imagem não imaginada por ele; o impulso é reagir e impor sua autoimagem idealizada do narcisismo herdado da mãe sociedade. O parlamento, portanto, ao olhar a lei, não a enxerga e se julga, subjetiva e esquizofrenicamente, a própria lei, cujo sintoma psicótico é marcado na relação sociedade/parlamento pela ausência da leitura crítica e extensiva, ausência de criticidade coletiva, ausência de bom senso, presença de incapacidade situacional e posicional de raciocínio crítico e consciente, incapacidade de teorização, volubilidade para perda promissora de representação simbólica; dada à realidade relacional entre mãe e filho, a sociedade, para o parlamento, é sua antítese e o objeto de desejo do Congresso é o sucesso e o sucesso é excludente porque só um lado se beneficia, ele mesmo em detrimento letárgico do Outro lado, a sociedade simbolicamente representada na relação mãe e filho no suporte escondido ou sombreado da teologia da prosperidade.
Se o Congresso enxerga a sociedade como sua antítese e adversária esta, todavia, o ver enquanto prolongamento narcisista e interfere inconscientemente no seu Ego; o parlamento utilizando desse traço, o faz em mecanismo de defesa em favor de sua psicose ascendente, mais uma vez comparece a teologia da prosperidade que é, com fundamentos teológicos e metapsicológicos, o corpo fantasmagórico/fantasmático da sociedade, hoje, em 38%, representada pela população evangélica obinubilada pelo discurso psicótico dos líderes das “igrejas”, fruto do narcisismo materno. Corpo fantasmático que, segundo Katz (et al, 1979) o descreve como: “Aquele que ao nível do inconsciente, é a representação corporal do ego, cada vez que o sujeito, descobrindo-se suporte de um desejo, arrisca, se ele o assume, reencontrar o Outro que, no desejo, só pode responder como agente de castração”. A libido da nação brasileira pelo desejo da desonestidade projetou inconscientemente, o parlamento como prolongamento de seu ego materno, o narcisisimo social e, agora, é hora de pagar a conta, o filho psicótico, Congresso Nacional, transforma a sociedade em refém e aplica-lhe o desejo letárgico da fragmentação representada – isso é regra e não exceção – na esquizofrenia do fundamentalismo evangélico como suporte de manutenção e segurança de autoafirmação fálica do parlamento brasileiro - inconsciente e sem presença de morbidade, este sujeito objetado parcial, a comunidade de evangélicos, legitima ao Congresso Nacional, a sombra da bancada evangélica de deputados cretinos, a responsabilidade oculta de sequestradora da liberdade, da fraternidade e da igualdade da vida brasileira.
Assim se faz a história do Brasil, nesse momento como em todos, pela lei metapsicológica porque a sociedade brasileira tendo, por essa lei natural, rompida a placenta social pariu, pelo voto negado no período escravocrata e ditatorial, um parto assim de luto, o ego psicótico, porque segundo Katz (op cit), o parto de luto produz o ego psicótico, este, metafórica e empiricamente, é o ego do Congresso Nacional, sinalizado pela psicose de lideranças evangélicas. Razão pela qual, se no período colonial/imperial e ditatorial éramos uma sociedade civil construída de pedaços, hoje somos, com o comportamento psicótico do ego do parlamento brasileiro, uma sociedade despedaçada, cujo ego recebe os sintomas da sombra, a teologia da prosperidade que produz pelo desejo exacerbado, pela distorção da Bíblia, pela intolerância religiosa, pela homofobia, a doença mental do parlamento.
O objetado parcial do sujeito social e, portanto de uma moral sem ética, é a teologia da prosperidade enquanto corpo fatasmático da realização do desejo como alimento vermífugo do social, na ausência de morbidade dos líderes evangélicos que, psicotizados, obinubilam a população, hoje, em 38% do povo evangélico sem consciência de morbidade cognitiva. Esse afeto fatal atinge o inconsciente pessoal e coletivo, cito Jung (2012), da sociedade brasileira por meio da Bíblia - que é, empiricamente e, portanto, parte de uma verdade empírica é verdade soberana e mais que também, lógica – instrumento de prazer oral e anal do ego do parlamento; significando assim no significante Bíblia, e no seu conteúdo literal de livro sagrado utilizado como objeto fálico e, por isso, excluem-se Maria da relação parental do Cristianismo, substituindo-A pela teologia da prosperidade que é corpo fantasmático da democracia social. Excluindo-se Maria do cristianismo, excluem-se as minorias porque Maria representa minoria – Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora disso e daquilo, ou seja, de eventos que sinalizam, isoladamente um apelo de consciência ao mundo – excluem-se as mulheres, via de regra, Exma Dilma uma agente do feminino fazendo exercícios do poder público do Estado, excluem-se as vaginas e tudo aquilo que elas representam como poder e influência social e dessucesso do fálico da bancada evangélica e de influência da teologia da prosperidade, cuja influência de ego psicótico do parlamento só é possível mediante 1) a obstinação do fanático do fundamentalismo da religiosidade e 2) sem a presença da vagina, mas do monopólio absoluto do fálico. As “pastoras” ou mulheres líderes de “igrejas” evangélicas são absolutamente, mulheres fálicas.
Essa verdade histórica e empírica transforma a mãe sociedade em presa do ediondo comportamento do ego do filho psicótico simbolizado na miséria espiritual – novamente, cito Jung (2012) e Gadamer (2001) - do discurso psicótico da religiosidade fundamentalista confundida e migrada para o Congresso Nacional, cuja dinâmica arbitrária ao evangelho do cristianismo, provoca a perda da capidade simbólica dos obinubilados da sociedade brasileira. Isso é o que nomeamos enquanto sujeito objetado parcial, porque, a teologia política – cito Geertz (2012) é a tendência representativa de causa final da soberania do poder num Estado de religiosidade, em termos empíricos da lei psicológica, definimos como castração do social e um estado social do Estado Soberano de fatalidade, cito Jung (2012); assim, o parlamento psicótico no  Brasil pratica a castração da sociedade pelo corpo fantasmático da democracia do país e, segundo inferimos de Katz (op cit) que esse parlamento estabelece um plano político narcisista: 1. O rebaixamento da consciência – extrai pela falsa hipinose e estímulo resposta a capacidade crítica do povo presente nas minorias e no povo evangélico obinubilado nos centros dominantes, cito Geertz (2012). 2. Inspira o complexo de inferioridade do povo e das minorias no engodo do discurso da teologia da prosperidade e o rechaço das novas modalidades de família, expresso na doença denominada de homofobia gritada pelo ego do parlamento, tanto quanto a expulsão do feminino fálico da líder mor do executivo brasileiro. 3. Torna a Bíblia como instrumento de intimidação e espírito tímido do povo/sociedade, manipulando a teologia e dizendo que isso é cristianismo. Atacando a democracia na deformação da psique da sociedade brasileira, dessacralizando as funções psíquicas das pessoas povo/sociedade, transformando-as em pastas e resíduos humanos, cito Papa Francisco (2015), todo o povo brasileiro; esse desejo narcisista é o que está gerando o crescimento da demanda evangélica no engodo da teologia da prosperidade e, como consequência um estado nazista se instala, fruto desse déficit psíquico nessa relação parental, falta de leitura da população.
Nessa relação parental congresso/sociedade, haja vista a operacionalidade e efeito da autoridade psicótica que não se vê como doente, mas como autoridade e se impõe, como Hitller, como Agripa, como Antipas – a quem Jesus o chamou de Raposa – e essa demanda sintomática precisa de um lugar físico para se desenvolver e estabelecer-se como absoluta sobre os dominados. A população evangélica é uma classe dominada sem condições de juízo crítico e bom senso para reagir contra a maldade dos seus líderes hoje psicotizando o Congresso Nacional para chegar ao estabelecimento da teologia política.
A religiosidade – evangélica - uma ferramenta para construir o sujeito objetado que é diferente do ego psicotizado. A teologia da prosperidade é apenas um estágio, por trás de si, a finalidade é o estabelecimento de uma teologia política, Geertz (2012). E essa demanda de como fazer a Bíblia instrumento para se produzir e  manter uma nova classe dominada é produto de laboratório exógeno do caráter de influência religiosa no poder político de centros dominantes, Geertz (op cit) nos Estados Unidos no ano de 1906. Estou falando de Fox e Saymon no avivamento de Los Angeles e Kansas e Huston. Ou seja, os evangélicos no Brasil nasceram da ideia comportamental artificial intencional, visando o Brasil como terra de novo estamento social, nova colonização política nos Estados Unidos com o avivamento e, este ingrediente, integra o terceiro segredo de Fátima numa analogia à psicologia junguiana quando que, a sombra no cristianismo, desestabiliza o ego da personalidade, tornando-a sintomatizada pelos complexos esquizofrênicos, isto é, paranóides. Por complexos tomo a definição de Jung, aquele conceito mais conciso para se entender o sintoma do Congresso Nacional, cujo comportamento é, parental e psíquico, está numa relação psicológica profunda com a psique nacional. Segundo Jung (2012) complexo é uma carga emocional que gira em torno de um núcleo arquetípico, dado complexo quando ativado, explode a emoção e o sintoma se manifesta na personalidade porque atingiu e desestabilizou o ego da consciência.
A teologia política redefine a sociedade enquanto novas classes dominates e a que nome podemos conceituar as igrejas das esquinas do Brasil, senão, mais adequado ontologicamente possível na mente humana, é o nome de, em vez de igreja, estamentos que redeagramam a sociedade em novos outros dominanados e dominantes. Este motivo é o que esclarece a relação do evento de 1917 com a fundação do protestantismo a que Jung diz que a partir daí,  então, - palavras de Jung “desde a Revolução Francesa”, digo e consequente o surgimento social da maçonaria, “o cristianismo entrou em colapso”. Acrescenta Jung, “se o protestantismo continuar se proliferando em inúmeras denominações, o futuro é incerto”. Esse futuro incerto de que fala Jung, calha na teologia interpretativa geertziana. O momento atual no Brasil é nada menos, nada mais que isso: um golpe contra o cristianismo - religião universal - e, naturalmente, contra aplenitude da vida – Jesus  -, contra a existência da relação inconsciente/consciência, sociedade brasileira, mãe do parlamento psicotizado, o PT está no lugar de - um ativador do complexo - desse ego psicótico do Congresso Nacional e, a democracia é o arquétipo dessa sombra que reveste o parlamento brasileiro, a teologia da política é o golpe fatal e nacional, pois agora está apenas o sujeito parcial, a teologia da prosperidade em sua indumentária como corpo fantasmático.
A relação com o terceiro segredo de Fátima não está evidente, mas implícita no enunciado do conteúdo do segredo quando, revelado. O demônio se infiltrará no Cristianismo porque ele quer atingir e destruir a Igreja do meu filho, diz Maria. O avivamento de Los Angeles foi a origem e o lançamento da pedra fundamental para fortalecer a observação de Weber (1990) A ética protestante e o espírito do capitalismo, essa sombra anexa ao cristianismo que é simbólica, a diabólica do demônio, ou seja, abafamento do inconsciente pela liderança de evangélicos que obinubilam o crente; o Brasil, portanto, sendo um país mais frágil devido ao analfabetismo  posicional e circusntancial da população, a relação parental sociedade/parlamento na psique brasileira possui  o Cristianismo mais fraco, favorecimento para ser o alvo, desde 1906, Parham, da teologia política para novos estamentos sociais. Esta é a evidente relação com o terceiro segredo de Fátima que a TdL (teologia da libertação) uma vez banida, fortaleceu a TdP (teologia da prosperidade) para uma TdP (teologia da política). A bancada evangélica é uma hierarquia dessas, - em analogia junguiana – sombra que paira sobre o ego do Congresso Nacional, querendo psicotizar a sociedade e estabelecer a teologia política que traz em si o nazismo pela destruição do cristianismo, já dizia Cristo, Lc 13,31-35  ao descendente da criação da maçonaria Agripa, Herodes Antipas, inimigo do cristianismo antes mesmo que ele surgisse. Cristo como fundamento da Igreja já antecipou essa verdade empírica que, em 1978, Maria a completou em Fátima. E na história, a sucessão de hierarquias: a sombra/serpente no Gênesis 3,15 em luta com a personalidade do cristianismo, (Maria), Jesus sendo expulso do território de Antipas (Lc 13, 31ss) a cujo rei, Jesus - humildemente, embora sendo Deus, pede paciência que estará deixando o seu território e - o compara à raposa que é um animal mais propício de simbolizar o nazismo porque tortura a presa, a surpreende, e se alimenta dos melhores alimentos e esse mesmo animal pode ser comparado aos líderes evangélicos – segundo Geertz, - líderes “dos centros dominantes” entre a sociedade; ao protestantismo, ao avivamento e, ao efeito cauda do demônio – em Jung – sombra que psicotiza o ego do congresso nacional como já nomeamos ao longo de nossa exposição.
            Dado o exposto, a grande ocupação dos empreendedores do que está evidente nomeado de golpe é a implementação em solo brasileiro da Teologia Política que governará o país; para que isso seja possível é necessário golpear e destruir o Cristianismo, esse é o papel fundamental das lideranças de falsos pastores do avivamento que, em sentido lato, é o próprio demônio infiltrado na Igreja de Cristo. Finalmente, meu apelo se faz diante de que a Igreja pode fazer força diretamente não em posição partidária, mas em defesa e fortalecimento do cristianismo, hoje minado pelas correntes “evangélicas” que destroem a intuição e a psique humana da sociedade brasileira - fundamento meu pensamento me apoiando em Jung.

*João Lira, ex-professor da Rede Pública Estadual de Goiás, ex-professor convidado da PUC-GO e outras instituições de ensino superior no mesmo estado. Possui mestrado em Ciências da Religião – CRE e Licenciatura em Filosofia, ambos pela mesma universidade onde foi professor convidado. Especialista em Psicologia Junguiana – Psicoterapeuta pelo Ijep-Facis, Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo. Graduando em Teologia pela Uninter/PR, graduando em Psicologia Clínica pela UCL/RJ, mestrando em Direito Canônico – PISDC-RJ/PUG-Roma.

Referências:

Francisco, papa. A alegria do Evangelho (Evangelii Gaudium – exortação apostólica), Libraria Editrice Vaticana. Reimpressão – 2013 - São Paulo: Paulinas, 2014.
Gadamer, Hans-Georg. Estética y hermenéutica. Trad. Antonio Gómez Ramos. Madrid: Tecnos/Alianza, 2006.
Jung, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo, 9/1 – Trad. Maria Luiza Appy e Dora Mariana R. Ferreira da Silva. 9ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
_____. Aion. Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 9/2. Trad, de Dom Mateus Ramalho Rocha. Petrópolis: Vozes, 2012.
_____. Psicologia e Religião. 11/1. Trad de Dom Mateus Ramalho Rocha. Petrópolis: Vozes, 2012.
Geertz, Clifford. O saber local – novos desafios em antropologia interpretativa. Trad. Vera Joscelyne.Col. Antropologia. Petrópolis: Vozes, 2012.
Weber. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Abril, 1990.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/.../D7107.htm
www.exame.abril.com.br







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